Poesia é na cozinha!

Moreninhos Rastafáris

Nada esta calmo.
Foi só terminar o expediente, as Marias-Moles chamaram os Brigadeiros de Moreninhos Rastafáris
E assanharam ainda mais a situação.

Os Moreninhos Rastafáris, digo, brigadeiros passaram a jogar Beijinhos na bandeja das Marias
que se diga de passagem, não eram tão moles

Os Beijinhos se enfureceram e passaram a atirar Cajuzinhos nos tais agressores.

As Marias se divertiam!

Uma Broa de Milho aproveitou e atirou uma Bomba de Chocolate
que explodiu na bandeja dos Quindins creme por todos os lados.

Os Casadinhos fizeram de conta que nada estava acontecendo.
Na bandeja vizinha, um falava que sim, outro que não, outro dizia não sei, ou será que sei?

Conclusão:
Era apenas um Papo de Anjo.

Inconformados eram os Morangos que surfavam na calda da tortinha e perdiam o equilíbrio.

Ah... e os Sonhos?
Gordos e serenos, tiravam sesta com suas barrigas cheias de creme.

O Mil Folhas não esperou.
Passou a escrever folhas e folhas de regras e condutas.

Que nada...
A Rastafária estava impossível se achando no direito de paquerar as Marias.
Diziam-se atraídos pela cor e pelos paetês de coco.

Um Pão de Mel se manifestou
Aos Fios de Ovos, por natureza já enrolados,
Que no passado, já ficara com as Marias.

Olhos de Sogra com piercings repetiam e repetiam
Nada com isso nós temos!

Total confusão quando as Paçoquinhas em coro diziam:
Os Rastafáris são uma fofura,
Fofinhos,
Fofinhos e fofinhos,
Chuva de Paçoca.

O confeiteiro sem entender a algazarra,
Culpou o gato inocente.

O cheiro de pão quentinho dava início
A mais um dia de comilança
E amores em pedaços.


Esta poesia cheia de sabores é de autoria de meu pai, Décio.